quinta-feira, 28 de abril de 2011

CEF amplia crédito para habitação


A Caixa Econômica Federal (CEF) teve um aumento 57,2% no volume de investimentos em habitação, comparando os anos de 2010 e 2009. Ano passado, a soma chegou a R$ 77,8 bi.
Em tese, este é um número do qual devemos nos orgulhar. A poupança contribuiu com R$ 27,7 bi, cerca de 203,9 mil moradias e o FGTS foi responsável por mais 398,6 mil novas unidades habitacionais.
A CEF, hoje responsável por 70% de todo o crédito imobiliário ofertado no mercado brasileiro, destinou R$ 51,3 bi diretamente para o Minha Casa, Minha Vida, programa de construção de 1 milhão de moradias em sua fase inicial.
O banco é responsável pelo financiamento desse 1 milhão de moradias – 936,5 mil com intervenção direta da Caixa – que já beneficiaram 91 mil famílias com renda entre dois e três salários mínimos.
E melhor: a expectativa é que neste ano, mais 400 mil unidades sejam entregues e a carteira de crédito cresça 30%. Um sucesso em termos de resultado que, como bem lembrou a presidenta do Banco, Maria Fernando Ramos Coelho, deve-se às parcerias entre os poderes públicos e o setor de construção civil.

Fonte: forumimobiliario
A dúvida é o tamanho do fôlego da Caixa Econômica Federal e a disposição da iniciativa privada em “bancar” esse crescimento. Há quem aponte para um esgotamento do crédito imobiliário a partir de 2012.

Aumentam contratações na indústria

No setor da indústria, as constratações avançaram 3,4% em 2010, um dos maiores crescimentos registrados pela série do IBGE, iniciada em 2002.
Os setores que mais se destacaram na produção industrial foram os de metalurgia básica que teve um crescimento de 7,7%, e bens de capital com 7,3%. Este desempenho positivo nas contratações, segundo André Macedo técnico do IBGE, reflete a alta da produção industrial que avançou 10,5% em 2010.
Ele também considera que as taxas recordes de emprego industrial no ano passado, indicam a recuperação gradual do trabalho formal (com carteira assinada) depois da queda de 5% em 2009, reflexo da crise financeira internacional.
Além de aumentar o número de emprego, houve também o crescimento de 6,8% na folha de pagamento real das fábricas.
O governo conta com essa combinação (habitação, emprego e aumento da renda) como base de um desenvolvimento sustentável ao longo dos próximos anos.

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